Echinocereus stramineus

Cacto morango do deserto - Echinocereus stramineus

Planta ideal para quem busca uma espécie diferente e cheia de personalidade. Com seus caules que formam touceiras densas e espinhos coloridos que clareiam com o tempo, encanta pelo visual único. Suas flores magenta perfumadas e frutos vermelhos, com sabor e aroma que lembram morangos, são um destaque raro entre os cactos.

Além da beleza exótica, é uma planta resistente, perfeita para ambientes com luz intensa e pouca água. O cacto morango do deserto agrega charme e autenticidade a qualquer coleção, combinando fácil cuidado com um toque especial que só ele oferece.

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Aqui você vê a espécie em diferentes fases de crescimento e contextos, como plantas adultas e em ambiente natural. Essas imagens ajudam a visualizar como a planta pode ficar no futuro e não representam a planta específica à venda.

Sobre

Esta planta se destaca por formar touceiras densas com muitos caules cilíndricos, que podem alcançar até 45 cm de altura e apresentam espinhos em diferentes cores e tamanhos. Suas flores são grandes, de cor magenta vibrante e formato de funil, surgindo geralmente longe das pontas dos caules. O fruto é uma das características mais marcantes: globoso, vermelho quando maduro, carnudo e com aroma e sabor que lembram morangos, o que é raro entre os cactos. Os espinhos do fruto, chamados de espinhos de vidro, caem facilmente, facilitando o consumo.

Originário de regiões áridas do centro-norte do México e do sudoeste dos Estados Unidos, essa espécie é adaptada a ambientes secos e ensolarados. Suas touceiras podem ultrapassar um metro de largura, com até 500 caules, oferecendo uma aparência robusta e interessante para colecionadores e amantes de plantas. Além da beleza das flores e frutos, o conjunto de espinhos coloridos, que mudam de tons entre rosa, amarelo, branco e palha, confere um charme único.

Essa espécie pertence ao gênero Echinocereus, conhecido por cactos com formas variadas e flores vistosas. O "cacto morango do deserto" é especial por unir resistência a climas secos com frutos comestíveis e visual bastante ornamental, tornando-se uma opção diferenciada para quem busca plantas suculentas que fogem do comum. Sua presença no ambiente natural contribui para o ecossistema, servindo de alimento para animais locais e agregando valor à paisagem desértica.

Cuidados

Para cultivar essa planta, o ideal é usar solo bem drenado, preferencialmente uma mistura própria para cactos que contenha areia grossa ou pedrisco para evitar o acúmulo de água, que pode causar apodrecimento das raízes. A exposição deve ser em local com bastante luz solar direta, pois essa espécie é adaptada a ambientes áridos e semiáridos, necessitando de sol pleno para crescer saudável e florescer.

A rega deve ser moderada: durante a primavera e o verão, o solo pode ser regado quando estiver completamente seco, evitando encharcamentos. No outono e inverno, diminua a frequência das regas, mantendo a planta praticamente seca para simular seu ambiente natural e prevenir doenças como podridão. Temperaturas elevadas são bem toleradas, mas evite exposição prolongada a geadas ou frio intenso, que podem prejudicar o cacto.

Fique atento a pragas comuns em cactos, como cochonilhas e pulgões, que podem ser controlados com inseticidas específicos ou soluções naturais, além de garantir boa circulação de ar ao redor da planta. A propagação pode ser feita principalmente por sementes retiradas dos frutos maduros, que devem ser semeadas em substrato leve e mantidas úmidas até a germinação. Também é possível multiplicar por segmentos dos caules, deixando-os cicatrizar antes de plantar para evitar apodrecimento.

Seguir essas orientações ajuda a manter o cacto saudável, permitindo sua floração e frutificação características, além de preservar sua beleza e resistência natural.

Morfologia

Essa planta apresenta uma formação em touceiras densas que podem reunir até 500 caules cilíndricos, com altura que alcança cerca de 45 cm e diâmetro de até 8 cm. Os caules têm uma coloração que varia do verde acinzentado ao verde com tons avermelhados, exibindo de 10 a 17 costelas que podem ser levemente tuberculadas, com bordas bem definidas. Cada área de crescimento, chamada areola, contém de 1 a 4 espinhos centrais robustos e retos, com coloração inicialmente amarelada que clareia com o tempo, medindo entre 4 e quase 9 cm. Além disso, há de 7 a 14 espinhos radiais mais finos, que mudam do rosa ao amarelo e também clareiam com a idade, atingindo até 3 cm.

As flores são um destaque marcante, com formato amplamente em funil e cor magenta vibrante, medindo entre 6 e 12,5 cm. Elas surgem afastadas das pontas dos caules e exalam um perfume suave. Após a floração, aparecem frutos globosos, de cor vermelha intensa, cuja aparência, aroma e sabor lembram morangos. Esses frutos são cobertos por espinhos finos e transparentes que se soltam facilmente, revelando uma polpa branca suculenta.

O hábito de crescimento dessa espécie permite que forme touceiras volumosas e entrelaçadas, conferindo à planta um aspecto robusto e visualmente impactante. A combinação das cores dos caules, dos espinhos, das flores e dos frutos facilita a identificação e torna essa planta única entre os cactos.

Distribuição e Habitat

Originário do sudoeste dos Estados Unidos e do centro-norte do México, o cacto morango do deserto cresce em ambientes áridos e semiáridos, típicos dessas regiões. Prefere solos bem drenados e expostos ao sol pleno, onde a combinação de calor intenso e baixa umidade favorece seu desenvolvimento. A planta forma grandes touceiras densas, adaptadas às condições desérticas, que podem conter centenas de caules.

Duas subespécies são reconhecidas: a subespécie stramineus, mais ampla, ocorre no centro-norte do México, Novo México e Texas; já a subespécie occidentalis é encontrada apenas no estado mexicano de Durango, em áreas mais a oeste. Essa variação geográfica reflete adaptações a microclimas locais, como diferenças na época de floração e na umidade disponível.

Embora seja nativo dessas regiões específicas, o cacto morango do deserto pode ser cultivado em outras áreas com clima semelhante, desde que receba luz abundante e solo com boa drenagem. Entender seu habitat natural ajuda a replicar as condições ideais para seu cultivo, garantindo seu crescimento saudável e a produção dos frutos característicos, que lembram morangos tanto no aroma quanto no sabor.

Taxonomia

O cacto morango do deserto está classificado na família Cactaceae, que agrupa plantas adaptadas a ambientes secos. Pertence ao gênero Echinocereus, conhecido por cactos com caules cilíndricos ou globosos e flores vistosas. A espécie é Echinocereus stramineus, nome científico oficial, descrita no século XIX e reconhecida por seus frutos vermelhos e saborosos, algo raro entre os cactos.

Existem duas subespécies principais: a subsp. stramineus, comum no centro-norte do México, Novo México e Texas, e a subsp. occidentalis, restrita ao estado mexicano de Durango. Elas se diferenciam pela região onde ocorrem e pelo período de floração, sendo que a occidentalis floresce cerca de um mês depois da stramineus.

Dentro do gênero Echinocereus, várias espécies podem parecer semelhantes devido aos caules e flores coloridas, mas o morango do deserto se destaca pelos frutos carnudos com aroma e sabor que lembram morangos, além de espinhos que caem facilmente, facilitando sua identificação.

Ao longo do tempo, essa planta recebeu outros nomes científicos, como Cereus stramineus e Echinocereus conglomeratus, refletindo mudanças na classificação botânica. Atualmente, Echinocereus stramineus é o nome aceito pela comunidade botânica e utilizado para distinguir suas características únicas dentro do grupo dos cactos.

Importância

Além de sua função ornamental, esta planta se destaca pelo valor de seus frutos, que são comestíveis e possuem sabor e aroma semelhantes aos morangos, o que é incomum entre os cactos. Essa característica torna o cacto morango do deserto uma opção interessante para quem busca cultivar espécies com potencial gastronômico, além da beleza visual.

No ecossistema natural, essa espécie contribui para a sobrevivência de diversas espécies locais, servindo como fonte de alimento para insetos, aves e pequenos mamíferos que se alimentam dos frutos e das flores. Sua estrutura densa e espinhosa também oferece abrigo e proteção contra predadores, ajudando a preservar a fauna típica dos ambientes áridos onde ocorre.

Além disso, o cacto morango do deserto desempenha papel importante na conservação do solo, ajudando a evitar a erosão em regiões semiáridas e áridas. Sua adaptação a condições difíceis torna essa planta relevante para projetos de reflorestamento e recuperação ambiental em áreas degradadas, contribuindo para a manutenção da biodiversidade local e a estabilidade dos ecossistemas do sudoeste dos Estados Unidos e do centro-norte do México.

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