Cipreste do caxemira cupressus cashmeriana

Cipreste do Caxemira - Cupressus cashmeriana

Com sua folhagem azul-esverdeada pendente e elegante, o Cipreste do Caxemira traz um toque único e sofisticado a qualquer jardim ou espaço verde. Sua forma cônica alta e os galhos que se curvam delicadamente conferem um visual ornamental que se destaca entre as coníferas.

Ideal para quem busca uma árvore de grande porte com presença marcante, essa espécie adapta-se bem a climas amenos e solos bem drenados, oferecendo facilidade de cultivo em ambientes adequados. Sua beleza singular é perfeita para projetos paisagísticos que valorizam a elegância natural.

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Galeria de fotos

Aqui você vê a espécie em diferentes fases de crescimento e contextos, como plantas adultas e em ambiente natural. Essas imagens ajudam a visualizar como a planta pode ficar no futuro e não representam a planta específica à venda.

Sobre

Essa árvore conífera se destaca por sua elegância única, com ramos longos e finos que pendem graciosamente, criando um visual que lembra um cipreste chorão. Sua folhagem azul-esverdeada acrescenta um toque de cor suave e sofisticada, diferenciando-a das demais espécies do gênero. Com altura que pode alcançar até 45 metros, apresenta uma forma cônica imponente, ideal para compor paisagens que buscam imponência e delicadeza ao mesmo tempo.

Originária das regiões montanhosas do Himalaia, essa espécie se adaptou a climas influenciados por monções, o que contribui para sua beleza e vigor. Sua aparência ornamental é valorizada em jardins e parques, principalmente em locais que oferecem condições semelhantes às de seu habitat natural. Além do aspecto estético, essa árvore transmite uma sensação de tranquilidade e conexão com ambientes naturais preservados.

A combinação de sua estrutura alta, ramos pendentes e folhagem azulada faz dela uma escolha especial para quem busca uma planta com presença marcante e ao mesmo tempo serena. Essa característica a torna única entre os ciprestes, trazendo um toque exótico e elegante para qualquer espaço verde.

Cuidados

Prefere solos bem drenados, com textura leve a média, que mantenham umidade sem encharcar as raízes. A exposição ideal é ao sol pleno, mas suporta sombra parcial, o que ajuda a preservar a cor azul-esverdeada das folhas. A rega deve ser moderada, mais frequente em fases iniciais de cultivo ou em períodos de seca prolongada, evitando o excesso de água para prevenir apodrecimento das raízes.

A temperatura ideal situa-se em climas amenos, correspondendo à zona 9 de rusticidade, com mínima amena e sem geadas intensas, que podem danificar a planta. Por isso, em regiões mais frias, recomenda-se cultivo protegido ou em estufas. Essa espécie é relativamente resistente a pragas comuns, mas deve-se observar possíveis ataques de cochonilhas e pulgões, além de evitar ambientes muito úmidos que favoreçam o surgimento de fungos.

A propagação é feita principalmente por enxertia, garantindo a manutenção das características ornamentais da planta. Também é possível reproduzir por sementes, porém requer paciência e condições específicas para germinação. O cultivo a partir de mudas clonadas é mais comum para garantir uniformidade. Para um bom desenvolvimento, recomenda-se plantio em local com boa circulação de ar e monitoramento da umidade do solo, ajustando a rega conforme a estação do ano.

Morfologia

Esta árvore conífera impressiona pelo seu porte elevado, podendo atingir entre 30 e 45 metros de altura, formando uma copa largamente cônica. Seus ramos são ascendentes, porém com folhas longas e densas que pendem, criando um efeito visual elegante e característico, muitas vezes descrito como “cipreste chorão”. As folhas são pequenas escamas com cerca de 1,4 a 3 mm, de coloração azul-esverdeada que confere à planta um tom glaucoso distinto, facilmente reconhecível. As margens das folhas são delicadamente serrilhadas, contribuindo para sua textura única.

Os galhos superiores apresentam uma estrutura fina e pendente, com as folhas justapostas que reforçam essa aparência “fluída” e graciosa. Os cones femininos, inicialmente verdes com tom azul-esverdeado, amadurecem em uma cor marrom escura e têm formato globoso, com cerca de 12 mm de diâmetro. Eles se abrem em várias valvas, liberando sementes com pequenas asas membranosas que facilitam sua dispersão pelo vento.

O tronco é ereto e cilíndrico, revestido por uma casca fina, fibrosa e com tonalidade clara por fora, enquanto a parte interna exibe uma coloração avermelhada. Essa combinação de tronco robusto, folhas pendentes e cones arredondados torna essa espécie facilmente identificável, destacando-se pela elegância e pelo hábito de crescimento muito ornamental.

Distribuição e Habitat

Essa conífera é originária das regiões montanhosas do Himalaia oriental, especialmente no noroeste do Butão e em áreas próximas do Tibete e nordeste da Índia, como Arunachal Pradesh. Ela cresce naturalmente em altitudes elevadas, entre aproximadamente 1.250 e 3.000 metros, onde o clima é influenciado pelas monções, com verões úmidos e invernos relativamente secos. Nesses ambientes, a planta integra florestas coníferas mistas, adaptando-se a solos bem drenados e umidade constante proveniente das chuvas sazonais.

Sua distribuição natural é restrita e pouco extensa, o que torna essa espécie relativamente rara na natureza. Devido à sua beleza e características únicas, tem sido introduzida em regiões fora de seu habitat original, especialmente em jardins e parques com clima ameno e sem geadas severas, como em algumas áreas da Europa mediterrânea e partes da Ásia. No entanto, seu cultivo fora das condições nativas requer cuidados específicos, principalmente quanto à proteção contra frio intenso.

Além do seu papel em paisagens ornamentais, a presença natural dessa espécie está associada a ecossistemas montanhosos onde contribui para a diversidade de florestas coníferas influenciadas pelo clima de monções. A proximidade de plantios históricos em torno de templos budistas no Butão e região adjacente destaca sua importância cultural e ambiental nessas áreas. Essas informações ajudam a entender o ambiente original e as condições ideais para o desenvolvimento dessa árvore distinta.

Taxonomia

Esta árvore pertence à família Cupressaceae, que reúne coníferas conhecidas pela folhagem escamosa e estrutura elegante. Está classificada no gênero Cupressus, que inclui diversas espécies de ciprestes, sendo a espécie em questão Cupressus cashmeriana. O nome científico foi formalmente estabelecido em 1867, e embora seu epíteto "cashmeriana" sugira ligação com a região do Caxemira, a planta é nativa principalmente do Himalaia oriental, especialmente do Butão e sudoeste da China.

Não há subespécies oficialmente reconhecidas para esta espécie, mas no cultivo podem ocorrer variações naturais relacionadas à tonalidade da folhagem ou à forma dos ramos, sem alterar sua classificação taxonômica. Espécies próximas do mesmo gênero, como Cupressus sempervirens (cipreste italiano) e Cupressus funebris (cipreste chinês), podem ser confundidas com o cipreste do Caxemira, porém apresentam diferenças em hábitos de crescimento e coloração das folhas.

Além disso, o gênero Cupressus pode ser confundido com Chamaecyparis, outro grupo de coníferas semelhantes, mas que se diferenciam pela estrutura dos cones. Essa compreensão taxonômica é importante para identificar corretamente a planta e evitar confusões com outras espécies de aparência parecida.

Importância

O cipreste do Caxemira é valorizado principalmente por sua função ornamental, destacando-se em jardins e parques pela elegante folhagem azul-esverdeada e pelo formato cônico imponente. Sua aparência única, com galhos longos e pendentes, confere uma estética diferenciada que compõe paisagens com um toque de sofisticação natural. Por isso, é amplamente utilizado em projetos paisagísticos que buscam árvores de grande porte com visual marcante.

Além do uso decorativo, essa espécie desempenha papel importante no ecossistema das florestas de monção do Himalaia oriental, contribuindo para a manutenção da biodiversidade local. Ao formar parte das florestas coníferas, oferece habitat e proteção para diversas espécies de fauna, além de ajudar na estabilização do solo em regiões montanhosas. Sua presença influencia o microclima e auxilia na conservação ambiental dessas áreas.

Embora não tenha destaque em usos comerciais diretos, como produção de madeira, o cipreste do Caxemira é uma espécie de interesse para a conservação e para o cultivo em áreas que reproduzem seu habitat natural. Sua introdução em jardins fora da região nativa amplia a apreciação por espécies adaptadas a climas de monção e incentiva práticas de jardinagem que valorizam a diversidade de coníferas raras. Assim, seu valor vai além da beleza, estando ligado à preservação ambiental e à educação sobre espécies singulares.

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