Pyrenacantha malvifolia

Pyrenacantha malvifolia

Esta planta se destaca pelo impressionante cádice, a maior estrutura de armazenamento de água entre as suculentas, que lembra uma pedra escultural, conferindo um visual único e robusto. Suas longas hastes trepadeiras permitem que seja cultivada em suportes, trazendo movimento e elegância ao ambiente.

Além da beleza singular, é uma planta resistente e fácil de cuidar, adaptada a climas quentes e secos, ideal para quem busca uma suculenta de porte marcante e com baixa manutenção. A combinação do cádice volumoso com folhas delicadas nas pontas cria um contraste visual atraente para colecionadores e amantes de plantas diferenciadas.

R$ 174,40R$ 218,00

-20%

Ganhe R$ 8,72 de volta no PIX

ou 2x sem juros no cartão

Frete calculado no checkout

Disponibilidade:Últimas unidades (apenas 1 disponíveis)
Envio:Enviado sem substrato
Tamanho
Últimas unidades
Últimas unidades

Galeria de fotos

Aqui você vê a espécie em diferentes fases de crescimento e contextos, como plantas adultas e em ambiente natural. Essas imagens ajudam a visualizar como a planta pode ficar no futuro e não representam a planta específica à venda.

Sobre

Esta planta suculenta se destaca por possuir o maior cádice aéreo do reino vegetal, uma estrutura inchada e irregular que pode atingir até 1,5 metro de diâmetro, lembrando uma grande pedra. Essa base robusta serve como reservatório de água, permitindo que a planta sobreviva em ambientes semiáridos. A partir do cádice, desenvolvem-se longos caules trepadores que podem alcançar até 15 metros, com poucas folhas localizadas nas extremidades, conferindo-lhe um aspecto único e impressionante.

As folhas apresentam formatos variados, geralmente ovados ou em forma de coração, com pequenas gotas oleosas nas pontas, enquanto as flores, pequenas e discretas, surgem nas novas brotações. Espécie dioica, apresenta frutos alaranjados nas plantas femininas. Originária da África Oriental, cresce em regiões semi-desérticas, adaptada a solos secos e com alta drenagem, e suporta temperaturas elevadas e curtos períodos de frio.

Sua combinação de um cádice volumoso com caules trepadores torna esta planta especial para colecionadores e amantes de suculentas, que valorizam sua aparência singular e resistência em ambientes desafiadores.

Cuidados

Para cultivar esta planta com sucesso, escolha um solo que drene muito bem, evitando qualquer acúmulo de água que possa causar apodrecimento do cádice. Uma mistura arenosa ou com bastante material poroso é ideal. A planta tolera desde sol pleno até sombra leve, mas é importante que o cádice fique sempre protegido da luz direta para evitar danos. Regue regularmente durante a fase de crescimento ativo, especialmente no verão, mas reduza a frequência no inverno para manter o solo seco e prevenir apodrecimento.

A temperatura ambiente deve ser mantida acima de 10°C, já que a planta não suporta frio prolongado; no entanto, pode tolerar calor intenso e curtos períodos de geada, desde que protegida. Embora seja resistente, fique atento a pragas como moscas-brancas, cochonilhas e pulgões, especialmente em ambientes fechados e úmidos. Boa ventilação ajuda a evitar problemas com fungos e apodrecimento.

A propagação é feita preferencialmente por sementes, pois estacas têm sucesso limitado. Para isso, colha frutos maduros e plante as sementes em substrato bem drenado, mantendo a umidade moderada até a germinação. O manejo correto da rega e da luz favorece o desenvolvimento saudável das mudas. Controlar o crescimento das hastes trepadeiras evita que a planta se espalhe demais, facilitando a manutenção.

Morfologia

Essa planta se destaca pelo seu enorme cádice, uma estrutura inchada que funciona como reservatório de água, com formato semi-esférico e textura que lembra uma pedra, podendo atingir até 1,5 metro de diâmetro e cerca de 75 cm de altura. Esse cádice fica acima do solo ou parcialmente enterrado, servindo como base para longas hastes trepadeiras que podem alcançar até 15 metros de comprimento. Essas hastes são inicialmente verdes e cobertas por pelos finos, tornando-se mais lisas e cinzentas com o tempo.

As folhas surgem principalmente nas pontas das hastes e apresentam formato variado, geralmente ovado, com bordas irregulares e alguns lobos arredondados, medindo de 4 a 12 cm de comprimento. São levemente peludas e possuem pequenas gotas oleosas nas extremidades, o que pode ser sentido ao toque. As flores são pequenas, discretas, de cor amarelo-esverdeada, agrupadas em espigas ao longo das brotações jovens, e a planta pode apresentar flores masculinas, femininas ou raramente hermafroditas.

A combinação do grande cádice arredondado com as longas hastes finas e folhas lobadas cria uma aparência única e facilmente reconhecível. Essa morfologia adaptada permite à planta armazenar água em ambientes secos, enquanto as hastes trepadeiras se apoiam em suportes naturais para crescer. A textura rugosa e o formato irregular do cádice, junto com as folhas pontilhadas por pequenas gotas oleosas, são características que ajudam a identificar essa espécie com facilidade.

Distribuição e Habitat

Esta planta é originária da África Oriental, ocorrendo naturalmente em países como Etiópia, Somália, Quênia e Tanzânia. Ela cresce em altitudes que variam de aproximadamente 400 a 1560 metros acima do nível do mar, em regiões com clima semiárido. O ambiente típico onde é encontrada apresenta solos avermelhados escuros, ricos em ferro, e frequentemente cobertos por cascalho fino de quartzo. Essas condições fazem parte de uma formação conhecida como Indo-Saariana, caracterizada por uma vegetação seca onde predominam plantas adaptadas à escassez de água, como suculentas e espécies espinhosas.

No seu habitat natural, essa espécie convive com outras plantas resistentes à seca, como algumas Euphorbia e trepadeiras do gênero Cissus. O grande cádice que armazena água é uma adaptação essencial para sobreviver a períodos prolongados de estiagem, e até alguns animais da região, como o oryx, recorrem a essa reserva hídrica durante a seca. O local onde cresce é uma área de savana semi-desértica com vegetação xerófila, ou seja, adaptada a ambientes secos e com pouca umidade.

Não há registros de que essa espécie tenha sido introduzida em outras regiões fora da sua área natural de ocorrência. Conhecer seu habitat ajuda a entender as condições ideais para seu cultivo, como a necessidade de solo bem drenado, exposição ao sol moderada e temperaturas que não sejam muito frias, refletindo o clima quente e seco onde prospera naturalmente.

Taxonomia

Esta planta integra a família Icacinaceae, pertencente ao gênero Pyrenacantha, que reúne espécies suculentas com características marcantes, como grandes cádices (reservatórios de água) e hábito trepador. A espécie em questão, malvifolia, é especialmente conhecida por seu impressionante cádice aéreo, considerado o maior entre as plantas, que pode atingir até 1,5 metro de diâmetro e apresenta formato irregular, lembrando uma pedra.

Dentro do gênero Pyrenacantha, existem outras espécies próximas, como Pyrenacantha globosa e Pyrenacantha ruspolii, que compartilham algumas semelhanças morfológicas, mas podem ser distinguidas pela forma e tamanho do cádice e detalhes das folhas. Também há uma variedade relacionada chamada Trematosperma cordatum, que apresenta folhas mais densas e pilosas e ocorre em regiões próximas da África Oriental, como o norte do Quênia e Etiópia.

Apesar de sua aparência robusta, Pyrenacantha malvifolia pode ser confundida com outras suculentas com cádices volumosos, como Adenia globosa, porém a classificação botânica e características específicas das hastes e folhas confirmam sua posição no gênero Pyrenacantha. Publicada oficialmente em 1893, sua taxonomia reflete um grupo de plantas adaptadas a ambientes semiáridos, com adaptações únicas para armazenamento de água. Essa combinação de atributos torna sua identificação clara para entusiastas e colecionadores, destacando sua singularidade entre as suculentas trepadeiras.

Importância

Apesar de não possuir usos comerciais amplamente documentados, esta planta desempenha um papel ecológico importante em seu ambiente natural. Seu grande cádice funciona como um reservatório de água, vital para a sobrevivência em habitats semiáridos da África Oriental, onde a disponibilidade de água pode ser limitada por longos períodos. Esse armazenamento hídrico não só ajuda a planta a resistir às condições secas, mas também serve como fonte indireta de água para alguns animais da região, como o oryx, que chegam a escavar o cádice para acessá-la.

Além disso, suas hastes trepadeiras proporcionam abrigo e suporte para pequenas espécies, contribuindo para a complexidade do habitat local. A presença dessa planta ajuda a manter o equilíbrio ecológico, oferecendo recursos essenciais em um ecossistema desafiador, marcado por vegetação xerófila e suculentas adaptadas ao clima quente e seco.

No contexto da jardinagem e colecionismo, a espécie é valorizada pela sua aparência singular e imponente, destacando-se em coleções de suculentas de grande porte. Sua robustez e adaptação a condições extremas conferem resistência que a torna atrativa para entusiastas que buscam plantas com características incomuns e histórias naturais fascinantes. Dessa forma, além do valor ornamental, a planta também representa uma conexão com ambientes naturais únicos e estratégias de sobrevivência em climas adversos.

Você também pode gostar