Baoba do grey adansonia madagascariensis

Baobá cinza - Adansonia madagascariensis

Com seu tronco impressionante e flores vermelhas intensas, esta árvore traz um toque exótico e marcante a qualquer ambiente. Adaptada a solos bem drenados e ambientes com bastante sol, é ideal para quem busca uma planta resistente e visualmente impactante. Além disso, sua raridade e origem exclusiva de Madagascar conferem exclusividade ao cultivo.

A presença do baobá cinza enriquece jardins e espaços abertos com sua estrutura robusta e beleza singular, destacando-se entre outras espécies do gênero. Sua floração vibrante atrai olhares e valoriza o paisagismo, oferecendo uma experiência visual única para apaixonados por plantas.

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Galeria de fotos

Aqui você vê a espécie em diferentes fases de crescimento e contextos, como plantas adultas e em ambiente natural. Essas imagens ajudam a visualizar como a planta pode ficar no futuro e não representam a planta específica à venda.

Sobre

Essa árvore impressionante é uma das espécies de baobás exclusivas de Madagascar, destacando-se nas florestas secas e espinhosas do oeste da ilha. Seu porte robusto e presença marcante contribuem para a estrutura dessas formações naturais, onde frequentemente compartilha espaço com outras árvores adaptadas ao clima seco e solos variados, predominantemente ácidos.

Com crescimento que pode atingir alturas significativas, essa planta é reconhecida por sua capacidade de se adaptar a ambientes com estações secas prolongadas, o que reforça sua importância ecológica na manutenção do equilíbrio desses ecossistemas frágeis. Embora não haja detalhes precisos sobre sua aparência, sabe-se que integra um grupo de baobás que desempenham papel fundamental ao oferecer abrigo e alimento para diversas espécies locais.

A reprodução ocorre por sementes, e seu ciclo está alinhado com as condições climáticas da região, que apresenta períodos de chuva concentrados e longas fases de seca. Sua singularidade está ligada ao fato de ser uma das poucas espécies de baobá restritas a Madagascar, tornando-a uma parte essencial da identidade natural da ilha e um símbolo da biodiversidade única desse ambiente.

Cuidados

Para o cultivo, é fundamental oferecer solo bem drenado, preferencialmente com mistura que permita boa circulação de ar e evite o acúmulo de água, pois excesso de umidade pode prejudicar as raízes. A planta necessita de exposição ao sol pleno, garantindo luz intensa para seu desenvolvimento saudável. A rega deve ser abundante, especialmente durante o período de crescimento ativo, mas com intervalos para que o solo não se mantenha encharcado, já que a espécie é adaptada a ambientes com estação seca.

A temperatura ideal para crescimento situa-se em climas quentes, semelhantes ao habitat natural da espécie, como os encontrados nas florestas decíduas secas de Madagascar. Evite locais com temperaturas muito frias ou geadas, que podem comprometer a saúde da árvore. Quanto a pragas e doenças, embora não haja registros específicos para esta espécie, é recomendado monitorar sinais de infestação comum em árvores grandes, como ataques de insetos ou fungos, e agir rapidamente com tratamentos adequados.

A propagação é realizada exclusivamente por sementes, que devem ser coletadas de frutos maduros e germinadas em substrato leve e bem drenado. Para aumentar a taxa de sucesso, recomenda-se deixar as sementes de molho em água por 24 horas antes do plantio. O cultivo a partir de sementes demanda paciência, já que o crescimento inicial pode ser lento, mas com condições adequadas a planta se desenvolve vigorosa e resistente.

Morfologia

Trata-se de uma árvore de grande porte, que pode atingir até 30 metros de altura, com um tronco robusto e volumoso, chegando a cerca de 5 metros de diâmetro. Suas folhas são caducas, ou seja, caem durante a estação seca, adaptando-se ao clima das florestas decíduas onde cresce. As folhas apresentam formato simples e geralmente têm coloração verde, contribuindo para a aparência imponente da planta durante o período de crescimento.

As flores são um dos aspectos mais marcantes, com tamanho grande, cerca de 10 centímetros de diâmetro, e coloração vermelha escura intensa. Elas surgem principalmente entre os meses de março e abril, destacando-se pelo tom vibrante que contrasta com o tronco cinza e áspero da árvore. Essa combinação de cores e o porte imponente facilitam a identificação da espécie em seu habitat natural.

O hábito de crescimento é ereto, com um tronco frequentemente cilíndrico e copa ampla, que pode se conectar visualmente com outras árvores da região, compondo a paisagem típica das florestas secas de Madagascar. A textura do tronco é rugosa e de cor cinza, característica que dá nome popular à espécie, o baobá cinza. A ausência de folhas na estação seca evidencia sua adaptação ao ambiente, reduzindo a perda de água e garantindo sua sobrevivência em solos geralmente bem drenados e em condições de seca prolongada.

Distribuição e Habitat

Esta espécie é nativa e exclusiva das regiões secas do oeste de Madagascar, onde se encontra em formações florestais densas e espinhosas típicas desse bioma. Seu habitat natural inclui altitudes que variam entre 250 e 1000 metros, em solos geralmente ácidos, que podem ser arenosos ou de origem calcária, refletindo a diversidade geológica da região.

O baobá cinza se adapta a áreas com clima marcado por uma estação seca prolongada, de cerca de seis meses, e precipitação anual entre 600 e 1500 mm. Ele ocorre em ambientes de floresta decídua seca e bosques espinhosos, integrando-se a uma comunidade vegetal xerofítica composta por várias espécies de arbustos e árvores como Commiphora, Acacia, Albizia e Dalbergia, que também suportam as condições áridas locais.

Embora seja uma espécie endêmica, sua presença é significativa em reservas protegidas, como as áreas de Ampijoroa-Ankarafantsika, que preservam esses ecossistemas únicos. Não há registros confiáveis de cultivo ou introdução em outras regiões fora de Madagascar, o que reforça sua importância ecológica dentro de seu habitat natural. A vegetação onde cresce está sujeita a fragmentação e ameaças ambientais, indicando a relevância de esforços para sua conservação.

Taxonomia

Adansonia madagascariensis pertence à família Malvaceae, que inclui plantas com flores geralmente vistosas e folhas diversas, sendo essa família uma das mais amplas dentro da ordem Malvales. O gênero Adansonia, ao qual essa espécie pertence, é conhecido popularmente como baobás e reúne várias espécies de árvores notáveis pelo porte imponente e troncos volumosos. O nome do gênero homenageia Michel Adanson, naturalista francês do século XVIII, que contribuiu para a botânica ao estudar plantas africanas.

Esta espécie, conhecida como baobá cinza, é uma das seis espécies de baobás endêmicas de Madagascar, ou seja, que ocorrem naturalmente apenas nessa região. Adansonia madagascariensis distingue-se das outras pelo seu habitat restrito às florestas secas e bosques espinhosos do oeste da ilha, e pela forma como se adapta a solos variados, principalmente ácidos. Não são descritas subespécies ou variedades significativas dessa planta, mas ela está intimamente relacionada a outras espécies do mesmo gênero que também habitam Madagascar, como Adansonia grandidieri e Adansonia rubrostipa.

O gênero Adansonia pode ser confundido com outros gêneros de árvores de grande porte da mesma família, mas o baobá se destaca por seu tronco largo e suas flores grandes e coloridas, características que ajudam a identificá-lo. Embora existam outras espécies de baobás na África continental e na Austrália, o baobá cinza é exclusivo do norte e noroeste de Madagascar.

Importância

Esta espécie desempenha um papel fundamental nas florestas decíduas secas e bosques espinhosos do oeste de Madagascar, onde é uma das árvores dominantes da paisagem. Sua presença contribui para a estrutura e a diversidade dessas formações vegetais, oferecendo abrigo e alimento para diversas espécies da fauna local, especialmente durante a estação seca, quando outras fontes são escassas. As flores grandes e vistosas atraem polinizadores importantes, o que ajuda a manter o equilíbrio ecológico do ambiente.

Embora não haja registros específicos de usos comerciais amplamente explorados para esta planta, os baobás em geral são valorizados em outras regiões por seus frutos nutritivos e pela madeira resistente, sugerindo potencial para aplicações locais ainda pouco estudadas. Além disso, sua capacidade de adaptação a solos pobres e a períodos secos faz dela uma espécie relevante para a conservação ambiental e para a manutenção da biodiversidade em áreas vulneráveis.

O baobá cinza também tem importância cultural e ambiental, pois sua grande estrutura serve de habitat para insetos, aves e pequenos mamíferos, funcionando como um verdadeiro ponto de referência natural no ecossistema. Em um contexto de fragmentação e ameaças à vegetação nativa, preservar essa espécie é essencial para garantir a continuidade dos processos naturais e a estabilidade das comunidades biológicas nas regiões onde ocorre.

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