Cacto esmeralda - Praecereus euchlorus subsp. jaenensis
Planta de caule esbelto e arqueado, pode atingir até 5 metros de comprimento, ideal para quem busca um cacto diferenciado e de fácil manutenção. Possui entre 11 e 14 costelas com espinhos finos e discretos, além de flores brancas esverdeadas em formato de sino, que garantem charme sutil. Adaptada a ambientes com luz intensa e regas moderadas, é perfeita para varandas, jardins verticais ou áreas externas.
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Sobre
Com crescimento inicialmente ereto e pouco ramificado, essa subespécie desenvolve caules longos que se tornam arqueados e rastejantes, podendo atingir até cinco metros de comprimento. Seus caules finos apresentam entre 11 e 14 costelas baixas e agudas, conferindo uma textura característica à planta. Os espinhos são numerosos, chegando a cerca de vinte por segmento, finos, frágeis e de coloração esbranquiçada, o que oferece um aspecto delicado e diferenciado.
As flores surgem ao longo das áreas férteis próximas às extremidades dos caules, e não nas pontas, como é comum em outras espécies. Apresentam tonalidades que vão do branco ao verde-esbranquiçado, com formato que varia entre funil e sino, medindo em torno de oito centímetros de comprimento. Essa configuração floral contribui para um visual discreto e elegante, facilitando a identificação da planta.
Originária das proximidades de Jaén, no norte do Peru, essa subespécie está adaptada a condições específicas do seu habitat natural, o que se reflete em sua morfologia única. A maior quantidade de costelas e espinhos em comparação com outras subespécies do mesmo gênero destaca sua singularidade. Essas características tornam o cacto uma opção interessante para colecionadores e entusiastas que valorizam plantas com perfil marcante e visual equilibrado.
Cuidados
Para o cultivo, é essencial garantir um solo com excelente drenagem, preferencialmente uma mistura para cactos que contenha areia grossa ou perlita, evitando o acúmulo de água nas raízes. A planta se desenvolve melhor em locais com bastante luminosidade, preferencialmente exposta à luz solar direta por algumas horas diárias, o que favorece seu crescimento e floração.
A rega deve ser moderada, com intervalos que permitam o completo ressecamento do substrato entre as irrigações, principalmente no período de dormência, quando a frequência deve ser reduzida para evitar o apodrecimento das raízes. Temperaturas amenas entre 15°C e 30°C são ideais, sendo importante protegê-la de geadas e ambientes muito frios.
É recomendável monitorar a presença de pragas comuns em cactos, como cochonilhas e ácaros, realizando inspeções regulares para controle rápido e eficiente. Quanto à propagação, a estaquia de segmentos do caule é prática eficiente; os cortes devem ser secos por alguns dias antes do plantio para prevenir o apodrecimento, e o enraizamento ocorre com facilidade em substrato apropriado e ambiente arejado e iluminado.
Seguir essas orientações auxilia no cultivo saudável e na longevidade da planta, seja em coleções particulares ou ambientes internos com iluminação adequada.
Morfologia
O crescimento do Cacto esmeralda apresenta-se inicialmente ereto, com pouca ramificação, evoluindo para uma postura arqueada e trepadeira que pode atingir até 5 metros de comprimento. Seus caules são esguios, com formato colunares que se arqueiam conforme a planta se desenvolve. Apresenta entre 11 e 14 costelas, que são baixas e agudas, proporcionando uma textura característica ao caule.
As espinhas são numerosas, podendo chegar a cerca de 20 por costela, e são finas, frágeis, de coloração esbranquiçada, com comprimento aproximado de 8 milímetros. Essa característica das espinhas, aliada à forma do caule, ajuda na identificação da planta. As flores não se formam nas extremidades dos ramos, mas surgem ao longo das partes férteis próximas às pontas dos caules. São flores robustas, com formato que varia do funil ao sino, medindo em torno de 8 centímetros de comprimento, e apresentam coloração que vai do branco ao esverdeado claro.
O perianto floral e os tubos das flores possuem pequenas escamas, porém não apresentam pelos, cerdas ou espinhos adicionais. Os frutos são alongados, o que complementa a morfologia típica dessa subespécie. Essas características morfológicas ajudam a distinguir essa planta dentro do gênero Praecereus, especialmente pelo número de costelas e espinhos, além do porte e estrutura dos ramos.
Distribuição e Habitat
A ocorrência natural do Cacto esmeralda - Praecereus euchlorus subsp. jaenensis está restrita à região próxima à cidade de Jaen, no norte do Peru. Esse ambiente corresponde a áreas típicas de clima semiárido, onde a planta se adapta a condições com períodos bem definidos de seca e temperaturas amenas a elevadas. A região apresenta solos geralmente bem drenados, característica fundamental para o desenvolvimento saudável dessa subespécie.
No seu habitat natural, o crescimento é favorecido em locais com exposição moderada ao sol, onde o cacto pode se estender e alcançar até cinco metros de comprimento, apoiando-se em outras plantas ou estruturas. A presença de um número elevado de costelas, entre 11 e 14, e espinhos finos e frágeis, são adaptações que ajudam na redução da perda de água e proteção contra herbívoros locais.
Não há registros amplos de introdução dessa subespécie em outras regiões fora de seu ambiente de origem, o que reforça sua associação com as condições ambientais específicas do norte peruano. Assim, o entendimento do seu habitat natural ajuda a orientar cuidados mais adequados, respeitando suas necessidades de solo, luz e temperatura, para cultivo em ambientes distintos.
Taxonomia
A classificação científica do cacto esmeralda situa-se na família Cactaceae, gênero Praecereus, espécie euchlorus, com a subespécie jaenensis. Esta subespécie foi formalmente nomeada como Praecereus euchlorus subsp. jaenensis por Ostolaza em 1998, embora tenha sido anteriormente referida como Monvillea jaenensis (Rauh & Backeberg, 1957) e Praecereus jaenensis (Rauh & Backeberg) Buxbaum, 1968. Essas mudanças refletem revisões taxonômicas baseadas em estudos morfológicos e geográficos.
Dentro do gênero Praecereus, que agrupa cactos frequentemente de caule alongado e crescimento ereto ou arqueado, a subespécie jaenensis destaca-se por suas características morfológicas específicas, como o número de costelas, que varia entre 11 e 14, e a presença de cerca de 20 espinhos finos e frágeis. Essas características a diferenciam de outras subespécies da mesma espécie, como a euchlorus, amazonicus, diffusus e smithianus, que apresentam variações no número de costelas, espinhos e distribuição.
A identificação correta da subespécie jaenensis também se apoia na sua distribuição geográfica restrita à região de Jaen, no norte do Peru, fator importante para a classificação botânica e para evitar confusões com outras espécies ou subespécies do gênero Praecereus. A distinção taxonômica é essencial para a compreensão dos aspectos ecológicos e morfológicos que definem essa planta dentro da família Cactaceae.
Importância
O Cacto esmeralda - Praecereus euchlorus subsp. jaenensis, embora pouco documentado em termos de usos práticos específicos, possui relevância por seu papel natural no ecossistema onde ocorre, próximo a Jaen, no norte do Peru. Como um cacto de grande porte que pode atingir até 5 metros, ele contribui para a estrutura do habitat, oferecendo abrigo e suporte para diversas espécies locais, além de participar da dinâmica ambiental típica de regiões semiáridas.
Sua presença favorece a biodiversidade, funcionando como ponto de referência para polinizadores que visitam suas flores brancas a esverdeadas e para animais que se alimentam de seus frutos oblongos. Mesmo sem registros detalhados sobre aplicações comerciais ou medicinais, essa subespécie é importante para a conservação das áreas naturais onde ocorre, mantendo o equilíbrio ecológico e a proteção do solo contra a erosão.
Além disso, o Cacto esmeralda pode ter valor ornamental, especialmente para colecionadores e entusiastas de cactáceas, devido à sua curiosa morfologia e tamanho expressivo, o que reforça sua importância no cultivo e preservação de plantas nativas sul-americanas em ambientes controlados. Dessa forma, contribui para a valorização da flora regional e para a educação ambiental relacionada às espécies do gênero Praecereus.